Tigre, um meigo cão

Um lindo pastor alemão,

capa preta e chamado de Tigre,

que da braveza do nome não tinha nada.

Um dócil e meigo coração em forma de cão.

Sempre alegre e ativo,

abanava o rabo,

quando as pessoas passavam,

em frente ao portão,

de minha antiga casa.

Por nós era muito querido,

e também muito mimado.

A criançada da escola,

que descia a rua,

parava no portão,

para com ele brincar.

Era só felicidade!

Com toda sua beleza e imponência,

trouxe por um curto espaço de tempo,

amizade e animação,

uma verdadeira benção!

De repente ficou muito doente,

e as forças no corpo perdeu.

Por mais tentativas que,

minha mãe fizesse para o alimentar,

e o restabelecer,

nada mais adiantava.

Foi levado ao veterinário,

que explicou ser uma doença grave,

e degenerativa,

além do que sem cura.

Para evitar maior dor,

e muito mais sofrimento,

o recomendado foi ser eutanasiado.

No nosso coração um vazio imenso ficou.

A casa perdera sua maior fonte de alegria.

Mesmo após tantos anos terem se passado,

a ferida de sua ausência nunca se curou.

Nosso Tigre tatuou em nosso coração,

suas lindas patinhas.

Um menino que adorava brincar com ele,

veio um dia perguntar á minha mãe,

o que acontecera com o Tigre.

Minha mãe respondeu:

- Ele morreu.

O menino em silêncio ficou.

Uma triste lágrima em seu rostinho rolou.

Ainda me lembro de ti,

meu iluminado amigo canino,

e sinto que estás muito bem,

onde quer que estejas.

Saudades eternas!

Um amigo de coração e alma nunca se esquece.

Gratidão querido,

por teu amor e carinho,

companhia e amizade,

vividos neste espaço de tempo,

tão curtinho,

onde podemos compartilhar,

somente bons sentimentos.

Mesmo após tanto tempo,

eu continuo ainda a te amar.

Kunti

Gratidão poeta José Coelho Fernandes pelo comentário.

Kunti
Enviado por Kunti em 03/08/2017
Reeditado em 25/02/2022
Código do texto: T6072862
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