Perfume de Poesia
“Hoje olhei o amor em minha alma
Tao belo, tão reluzente fechei a porta
Sai sem fazer barulho não quis acordar
O amor na minha alma. ”
Havia um perfume inebriando as cortinas
Um sol que faz na casa interna sua festança
Na varanda o vento brejeiro que alucina
Faz graça de gato espreguiçando na tardança.
Haviam canções no assoalho das andanças
Sonhos coloridos amanhecidos na lua franca
Jogados lá na mesa na sala das lembranças
Com a toalha bordada de relva branca.
Hoje, só hoje entendi depois de sair
Que vou voltar, quando relógio deixar
Ver o amor da minha alma, o elixir
Em perfumes de poesia fluir e amar.