Eternamente Presente
Deixe, deixe eu tocar a tua alma, nesse vazio, nesse parque antes verde agora cinza e vazio. A ainda dá para ver um pouco do que ainda resta.
Velhas pinturas, velhos desenhos, tudo me traz você, seus olhos através da janela. O que me resta a não ser a minha alma agora, nesse vazio repleto de recordações de você do teu rosto. E teu riso me alegrava, sussurrava lá no fundo da minha alma e a despertava.
Vejo as crianças brincando no parque, folhas de outono levadas pelo vento, mas nada me alegrava, a não ser o que me lembrava numa doce lembrança, os olhos teus.
Em qualquer canto do mundo essa chuva de cinza não vai parar, porque vou sempre sentir você, sentir sua falta, consumindo minha alma.
Rosas partidas em mil pedaços, folhas brancas levadas pelo vento se contorcendo e dançando em pleno ar, sei bem o que meu coração ainda diz e sempre vai dizer, que eu amo você. Quando se sentir só lembre-se que eu poderia estar lá, lembre-se que eu conheço todas suas virtudes.
Lembranças de dias melhores que se quebraram que se despedaçaram como vidros, como minha alma que seguiu os dias que se tornaram cinza, a sim como todo jardim, todo jardim agora de flores mortas.
Não sei se um dia ainda vou ver se um dia ainda vou te sentir você, mas sei que sempre vou amar você. Por todo tempo, por todas as eras e vidas, por toda eternidade, você estará eternamente presente.