Saudade
Eu sigo alheio aos sinais e leis
Meu espírito persegue a dança da impertinência
Extasiado na infinita sombra do crepúsculo
Meu olhar é altivo, meu riso é trágico
Uma brisa do passado confundindo meus sentidos
Sussurrando respostas, o vento traz seu perfume
Só mais uma vez, uma chance eu suplico!
Só mais uma vez, eu preciso te dizer
Mas as luzes baixam e apagam-se minhas ilusões
Eu que sempre achei ser dono da situação
Vejo agora todas as riquezas sob a terra
Deixarem-me pobre mais e mais a cada dia...
Um ser incompleto é a medida de minha extensão
Novamente num quarto escuro, sozinho me encontro
Tateando em busca das chaves desse enigma