Saudade

Eu sigo alheio aos sinais e leis

Meu espírito persegue a dança da impertinência

Extasiado na infinita sombra do crepúsculo

Meu olhar é altivo, meu riso é trágico

Uma brisa do passado confundindo meus sentidos

Sussurrando respostas, o vento traz seu perfume

Só mais uma vez, uma chance eu suplico!

Só mais uma vez, eu preciso te dizer

Mas as luzes baixam e apagam-se minhas ilusões

Eu que sempre achei ser dono da situação

Vejo agora todas as riquezas sob a terra

Deixarem-me pobre mais e mais a cada dia...

Um ser incompleto é a medida de minha extensão

Novamente num quarto escuro, sozinho me encontro

Tateando em busca das chaves desse enigma

Isaque
Enviado por Isaque em 12/08/2007
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