Vem!!!
Vem, entre,
Vem, como sempre,
Sem cerimônias,
Tu já és de casa,
Ocupas teu espaço,
Que na tua ausência,
Está continuamente vago.
Não te disfarces, não te escondas,
És parte em mim e de mim,
Então não sabes?
Que não há fim no que se vive.
Se em um tempo é lembrança,
Em outro, por fim, saudades.
Pois, então, vem,
Aninha-te neste vazio do ventre.
Entre, já me acostumei a ti.
Fica!!