Recaída

Recaída

Saudade formigando em meu peito

Sensação que embaralham

Mania de pensar no que não me agrada...

Vai escorregando pela garganta, a falta de vergonha

Que não deveria ser engolida

E chega ao destino:

Meu coração!

Adentra causando uma tremenda confusão, um escarcéu só

A suspicácia me deixa ainda mais inclinado...

Que corriqueiro, mas por que estou assim?

Será que vou recair?

É uma deslealdade comigo estar dessa forma

Eu vesti a camisa do amor próprio,

Foi isso que eu prometi a mim mesmo em frente ao espelho

Tenho que me impor...

Vou reagir contra o fantasma do amor...

Agora eu que dou as cartas, fichas, dados ou seja lá o que for...

Eu te peço, vá embora por favor!

Não se aconchegue aqui sem ao menos sentir

Sentir um amor que eu possa dizer que é recíproco

Não brinque de atuar, saia daí agora

Não lhe pertenço e nunca irei pertencer

Eu tenho valor, pois eu já me amo como você nunca me amou...

Nada de memorial, eu fiz questão de jogar no universo do esquecimento

Todo aquele lixo que você deixou aqui dentro

Tchau, eu digo para você...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 06/06/2017
Reeditado em 06/06/2017
Código do texto: T6019615
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