MORTANDADE
Na imensidão medonha de um vazio
São muitos os plangores sufocados
E gritos de aflição que silencio
Meus passos sinto frouxos, fraquejados
Como alucinações passam as cenas
De alegres corações enamorados
Amor, confesso que queria apenas
Tocar as tuas mãos, em teus aromas
Embriagar-me de delícias plenas
Procuro resistir, mas os sintomas
De uma saudade imensa vêm mais fortes
Os pensamentos são como redomas
Dos sonhos não aceito tantas mortes...