RABISCOS DE UM PASSADO QUE NÃO SE APAGAM
Saudade essa coisa ingrata,
Lembrança viva, que maltrata
Experiências muito sofridas,
De meu coração amargurado.
Dedos trêmulos, irrequietos,
Como meus pensamentos.
Que teimam em rabiscar
Seus nomes, irmãos meus!
Lembranças de um passado
Carcomido pelo tempo,
Instigado pelos fortes ventos,
Qual açoite na pele nua
Como areia na pradaria...
Como se na noite imersa a lua,
Em nuvens tétricas ponteadas de luzes
Se acumulassem os raios e trovões de minha vida.
Meus irmãos Galeno, Gilka, Roberto, Dirany Luiz e Dario, todos já noutro plano, distantes de mim mas não de meus pensamentos. AMO VOCÊS! SAUDADES.