AMAR-TE NO CÁRCERE DA SAUDADE
Penduro o presente
Num prego preso
Na parede do seu
Cheiro.
O tempo deserto
Seduzido pelos
Capítulos dos
Lençóis desfeitos
Revê o lábio úmido,
rubro,e o delírio da
Pele que conjuga
O amar-te no cárcere
Da saudade esculpido
Em algum endereço
Dessa cidade.