Vento na Montanha

Vento na Montanha

No cimo nu da montanha

escarpada, brado ao vento

a fúria de dor tamanha

que não cabe num lamento.

Mas o vento se queda brisa,

nega-se rugir paixões

tolas de quem profetisa

efémeras ilusões.

Ruge, raivas, tempestades,

deste meu peito atroz

morrendo de saudade.

Vai, vento, corre veloz!

Leva esta minha alma triste,

de mim, que por ela morre.

E se tua alma existe,

não pares! Vai, vento, corre!

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 18/04/2017
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