DESTINO DE POETA

Nesse meu mundo tão pequeno
carrego comigo esse veneno,
que está morando em meu coração.
Essa doença que agora em mim habita
e o que ainda restou do eremita,
que viveu longo tempo na solidão.

São destinos de poetas
que seguem umas setas
sem nenhuma direção.

Pergunto a mim, quanto tempo isso dura?
Já que ficou tão distante essa aventura,
por quanto tempo frequenta nossas vidas?
Por viver tempos longe da civilização
torna muito dificil a volta do ermitão,
demora para cicatrizar essas feridas.

Sem nenhuma sinfonia
sem tema para a poesia
mulheres, não esquecidas.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 09/04/2017
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