DO APERFEIÇOAMENTO AO CONHECIMENTO DO AMOR IDEAL.

Há muito eu tento compreender você, o tempo, a lógica, ou as razões que teimam em não me fazer entendedor, dos planos que me movem, dos caminhos que ouso transpor, e que eu preciso alcançar. Atravesso outras linhas, em torno das mudanças que hoje seguro na palma da minha mão, exorcizo a minha memória desde o cordão, com toda a razão umbilical do meu comprometimento, e que só assim eu consigo ter entendimento.

Tento rabiscar, e ao mesmo tempo me encontrar, no exterior do meu interior, e fixar com púrpura o meu céu que já não tem cor, rearrumar tudo e todos que me fazem cíclico do passado, e que hoje estou a flanar. Até já me ofereci em sacrifício, para solidificar a minha genealogia espiritual, procurei no meu adivinho oficio, problemas de cunho atemporal, só para enrustir as menções que fiz, como testemunho desse meu conhecimento artificial.

Continuo vendo as verdades que estão escritas por todas as páginas desse mural, enxugo meus olhos no teu lenço branco que agora é o meu sinal, do aperfeiçoamento ao desconhecimento do Amor ideal, que vem no tom do teu ciciar. E eu continuo tentando e pensando tanto, esperando que um dia não mais exista esse pranto, e que possamos passear em um vale silencioso do nosso pensamento, para que um sonho misterioso vire verdade, e que também encontremos as sementes da saudade, nesse tão solene momento.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 07/04/2017
Código do texto: T5963849
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