Saudade da poesia que não é minha

Ah, poesia,

saudade

de quando

vinhas como

beija-flor e

alegravas

meu jardim.

Ah, poesia,

não és minha.

Andas por aí.

Eu não a quero

como um bem.

Por onde andas?

Livre, como águia.

Um colibri a colorir

o meu sorrir.

Por onde andas,

poesia que

não és minha?

*PoesiasaudandoPoesia

30/03/2927 quinta-feira 15:39

Tati Vitorino
Enviado por Tati Vitorino em 30/03/2017
Reeditado em 30/03/2017
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