Hoje

Hoje, quando acordei, o poema Hoje...

Hoje, recheado de teu,

arrulhava nos beirais meu sôfregos ais

o teu nome. Teu só teu.

O teu nome...branco...Alvo...

É só o que tenho salvo,

o teu nome no meu traço

E, no meu quarto, o teu retrato...

O teu sorriso emoldurado.

Na espera, na esperança

Do teu retorno acalentado

Hoje, quem me dera fosse hoje

Tua ausência, acabado

Luzineti Espinha
Enviado por Luzineti Espinha em 21/03/2017
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