SEM FRONTEIRAS - Poesia nº 56 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Quando minha alma veste-se saudosa,
Envolvendo os meus amores passados,
São nos meus olhares distantes alados,
Os lembrares desta lágrima silenciosa...
Amargurada e fria, cheia de obituários,
Despedida que fere, mas sem espinhos,
Eu morro e vivo, assim, pelos caminhos,
Percorrendo seus sepulcros imaginários!
Recordar e sofrer por estas tantas paixões
Que se foram de mim, algumas tão cedo...,
É o meu amor na paz dos seus corações!
E guardo lúcida, as promessas e segredos
Dos prazeres que eu tive e das sensações
Destes apegos, onde fui feliz sem medo!
Eduardo Eugênio Batista
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