Que susto, nunca
Descendo as aguas no riacho do tempo
Ao vento, no alento, ao tempo, no relento
Cabelo solto, sem maquiagem, rosto perceptível
Alta recepção, sem formato inteligível
Inteligindo-se no alheio e sem espelho buscar
Rotas de fuga condicionada a uma liberdade
Sendo livre, até a escravidão falta faz
Até no Jazz, um ou dois sonho Jaz
Que susto e um nunca jamais
Lendo só tu sabia, só tu entendia
Pensando eu assim enquanto escrevia
Viagem de volta mais dolorosa que a ida
Crianças aeroportos e o desespero substituindo esperança
Cena forte e dolorida, pause e play se alternam
Fragmentos pequenos machucam mais que os maiores
Compactados sob forte pressão, logo pretende brilhar
Masssssss.... mas nada é tudo sendo revivido outra vez
Momentos, frases e até palavras conseguem gravar até o que mentindo afirma não querer