Maria de Três...
Ou a Santíssima Trindade!
Três vezes conheci Maria,
em três Marias diferentes.
Marias que a vida trazia,
para um padecer permanente.
Três vezes amei Maria,
nas Marias que o vento levou.
E que nunca conheceram,
a grandeza de um grande amor.
Três vezes perdi Maria,
cada uma com a sua luz.
E quando a saudade ardia,
eu carregava a minha cruz.
Três vezes chorei por Maria,
Quando a certeza me abraçou.
Senti a vida vazia,
nenhuma Maria restou.
Agarrei-me as lembranças
das Marias que me fizeram chorar.
E fingindo ter esperança,
eu deixo o tempo passar.
(Para minha avó,minha mãe e minha madrinha,todas as Marias que moldaram pouco a pouco esse meu poetar.)