Quando tu vais
Quando tu vais,
Meu corpo desacostumado se esvaindo some,
Sobe no topo perfurado da alma,
Procurando ter paz,
Quando tu vais,
O corpo em uníssono grita,
Não é por saudade,
Ou a frieza do tempo,
É por ti ...
Quando vais ,
O peito já não balança,
Se cansa,
E morre feito criança
Que acabou de nascer.
Quando tu vais,
Eu perco a conjugação,
A vez,
A voz,
A lei,
A regra,
O suavizar do peito,
E me deleito em morrer,
Quando tu vais.