Tempo

A saudade é algo bom... Que mentira!

Nada que te machuque é bom. E a saudade machuca. Não importa há quanto tempo não te vejo. Eu sei — te vi ontem. Mas você não sabe como doe não poder te tocar, te beijar, falar com você sempre que quiser...

Estou sentindo um vazio, um nó na garganta... Mal posso respirar. É uma dor tão grande, queria poder saber que logo irie te ver que vou matar a saudade...

O que a vida nos reservou? Os anos passam, os amigos se vão. Cada dia uma decisão e nossas vidas vão tomando rumos diferentes, com objetivos e pessoas distintas em nossos caminhos.

Uma estrela de cinema, um atleta, um ambientalista e um saudosista escritor. Quatro vidas que um dia se entrelaçam que tiveram uma estória. Nem me lembro, onde essas vidas se encontraram, nem me lembro quem são, de onde vieram, se estado longe, perto, se um dia se encontrão.

Neste momento queria ter às palavras exatas. Mas o que é a razão, o que é a precisão? Somos apenas vidas.

Que tempo cruel, que passa e não volta, e em seus caminhos deixa lembranças e marcas que jamais se apagarão.

Que tempo cruel que me faz chorar a cada passo do relógio, a cada cabelo branco, rugas... A cada anoitecer.

Nem me lembro, quanto tempo se passou, quantos amigos eu perdi. E aqueles três? Como estão? Para onde foram? Estamos velhos olhando nossos filhos e netos? Estamos sós, em caminhos diferentes? Lembramos a nossa existência?

O que o tempo nos fez...

Para onde nos levou...

A ADrya
Enviado por A ADrya em 11/02/2017
Reeditado em 20/01/2019
Código do texto: T5909125
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