Eu sou da saudade
Bate, fere, toca a minha alma
como se fora uma agulha sugando todo meu sangue
Dói, sangra, tira toda a vida de mim
como se fora a morte batendo à minha porta
Chega, invade, quebra todo meu silêncio
como se fora um megafone dentro de minha cabeça
Grita, invade, tira toda a minha paz
como se fora um demônio rindo da minha cara
Tranca, prende em uma caixa em forma de coração
como se eu fora um mero presente embrulhado
Bate, fere, toca minha alma
como se fora com ferro em brasa marcando-me para ela
Corta, cicatriza, deixa um sinal forte em mim
como se fora para dizer de quem eu sou
Prende-me, olha-me nos olhos e diz-me:
você é todo meu