Cessar fogo!
Carrego no peito mistérios de fé.
Homem teu,
(até quando?),
ferido instinto,
(quanto custa!),
animal adestrado por razão e ócio,
amante, amante.
Cessar fogo, filha!
Todas as manhãs necessito de teu colo, morena.
Lá há paz,
candura
e convites sem fim às poesias.
Mas quantas auroras necessitamos reinvidicar?!
Mas quantas mentiras necessitamos vociferar?!
Carrego no peito mistérios de quem ama...
Amo-te!
Sob o mesmo céu,
co'o coração em pedaços,
teu poeta bobo de sempre.