Cessar fogo!

Carrego no peito mistérios de fé.

Homem teu,

(até quando?),

ferido instinto,

(quanto custa!),

animal adestrado por razão e ócio,

amante, amante.

Cessar fogo, filha!

Todas as manhãs necessito de teu colo, morena.

Lá há paz,

candura

e convites sem fim às poesias.

Mas quantas auroras necessitamos reinvidicar?!

Mas quantas mentiras necessitamos vociferar?!

Carrego no peito mistérios de quem ama...

Amo-te!

Sob o mesmo céu,

co'o coração em pedaços,

teu poeta bobo de sempre.

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 01/01/2017
Código do texto: T5868910
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