Meditativa

"O canto que saía do meu seio era como o da patativa ao pôr-do-sol,

quando se recolhe em seu ninho de paina macia"

(José de Alencar, UBIRAJARA)

Ontem, em noite de insônia,

Na areia da praia nua,

Sozinha, olhava a lua

E ficava horas perdidas…!

Também olhava as estrelas

E—tonta!—co'elas falava;

Baixinho, eu as chamava,

Pra falar dos meus queixumes!

Queixumes que solto ao vento,

"Soluços de patativa",

Quando a saudade aviva,

Sempre que penso no vate!

quartzo rosa
Enviado por quartzo rosa em 19/12/2016
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