NÃO A VEJO NO HORIZONTE
Cai o sereno da madrugada
E o frio de modo gélido, me abraça.
Saudade daqueles braços quentes
A única coisa que talvez me esquente.
Mas ela está tão longe...
Não a vejo no horizonte.
A chamo, mas ela não me escuta
Ou será que prefere ficar muda?
Mas não, não! Ela não faria isso!
Viria correndo vestida de sorriso
Me beijaria tão ardentemente
Que o frio sumiria, repentinamente.
E enquanto esta cena eu imagino,
Já um calor no corpo eu sinto.
Talvez seja ela lá ao longe,
Que jogou seu beijo, quando chamei seu nome.