NÃO A VEJO NO HORIZONTE

Cai o sereno da madrugada

E o frio de modo gélido, me abraça.

Saudade daqueles braços quentes

A única coisa que talvez me esquente.

Mas ela está tão longe...

Não a vejo no horizonte.

A chamo, mas ela não me escuta

Ou será que prefere ficar muda?

Mas não, não! Ela não faria isso!

Viria correndo vestida de sorriso

Me beijaria tão ardentemente

Que o frio sumiria, repentinamente.

E enquanto esta cena eu imagino,

Já um calor no corpo eu sinto.

Talvez seja ela lá ao longe,

Que jogou seu beijo, quando chamei seu nome.

Poeta imaginário
Enviado por Poeta imaginário em 09/12/2016
Código do texto: T5848736
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