Solitude

Solitude

Na solitude do monte,

no cume verde em trono,

és bela - a estátua deificada

e cinzelada pela natureza...

(E a leve brisa irrompe

da neblina opalescente

raiada de ouro pálido

dum tímido raio de sol.)

Teu olhar perscruta vivaz

as cores ténues e incertas...

Nele navegam ilusões futuras

filhas das memórias passadas.

(Que foz irmanada atrai tanto

a corrente das emoções geradas

por nascentes eruptivas de antanho?)

Desconheço que incessante busca te

possui feroz nessa quietude;

vislumbro-te apenas pelo coração

que manténs (vivo) cativo no teu!

Se cada suspiro teu é a chave

que te verseja o ser de amor,

entreabre o teu seio...

Liberta-me! Expulsa-me de vez

sem dó, qual invasor indesejado!

Ou encerra-me eternamente em ti,

como poema relido em pergaminho!

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=305245 © Luso-Poemas

Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 16/11/2016
Código do texto: T5825400
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.