SAUDADE

Brusca manhã bate à porta

Prantos de saudades

Prenhados de dores

Lágrimas paridas de ais

Em todos os cantos

Onde esses rios choram

D’alma derrubam a comporta

Afogo-me na ausência de ti

Sede mal matada de te ver

Fria tarde

Na sala de estar

O vento sibila teu nome

Bate portas e janelas

Com vontade de te ver