Não sofro... Ou sofro?
Não sofro de desesperança.
Sofro por essa ausência presente,
Que soa impertinente
Nas esquinas vazias
Desse meu coração...
Não sofro pela distância.
Sofro por essa saudade sufocante,
Que insiste em manter-te obstante
Tornando-nos reféns e co participantes
Dessa imensa solidão...
Não, eu não sofro de desamor.
Ou sofro?
Não sofro...
Mas, sabe que, por vezes,
Até gostaria de sofrer?
Só assim não te manteria
Tão rente à pele,
Tão Senhor de meus segredos e vontades,
Tão íntimo de minhas necessidades
E a quilômetros de distância
Do toque urgente de minhas mãos...
Não sofro de desesperança.
Sofro por essa ausência presente,
Que soa impertinente
Nas esquinas vazias
Desse meu coração...
Não sofro pela distância.
Sofro por essa saudade sufocante,
Que insiste em manter-te obstante
Tornando-nos reféns e co participantes
Dessa imensa solidão...
Não, eu não sofro de desamor.
Ou sofro?
Não sofro...
Mas, sabe que, por vezes,
Até gostaria de sofrer?
Só assim não te manteria
Tão rente à pele,
Tão Senhor de meus segredos e vontades,
Tão íntimo de minhas necessidades
E a quilômetros de distância
Do toque urgente de minhas mãos...