Em Fuga
elisasantos
No auge do meu cansaço,viajar pelas brumas suaves
Recriando nas paletas do arco-íris o traçado
Indelével das praias distantes nas quais mergulhei
Em tuas águas revoltas ,no teu ardor , tuas correntezas...
Que me isolavam das águas frias ,das horas vazias...
Preenchendo com mãos e sons quentes
Derretendo resistências, moldando o barro da fantasia
Do convexo com arroubos voluptuosos e malemolentes.
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