Por veredas longinquas andei,
vi flores raras,
estradas cobertas de brumas.

Vi o por do sol saudando-me
as águas dos corregos convidando-me
o frescor da aurora chegando.

O arco-iris dançando
uma dança sensual
no embalo perfumados das florestas.

Deixando para trás
o cheiro da terra amada,
local onde vivi.

Que jamais retornarei.

Apenas carrego comigo
embalados nas lembranças
o vermelho das amoras.

O cheiro dos lirios,
as cores das rosas,
a grande motanha.

O pasto verdejante
onde nasci,
vivi
morri!