Dúvida!
Dúvida!
Silente dorme minha alma
Na mais bucólica pureza
Da saudade de menina
Solta e livre na natureza
Espiando as águas do córrego
Serpenteando o cerrado
O vento soprando forte
Atravessando-o em nado
Entre tumultos e burburinho
Aporrinham-me hoje as filas diárias
Padarias, bancos e supermercados
Dorme meu corpo fatigado
Vem na minha mente
Voltar quem sabe um dia
Para a calmaria de outrora
Extirpando de mim a correria