ENQUANTO A CIDADE SE VESTE DE SONO PROFUNDO
Nos lábios escrevo
Com as carícias
Que afogam o
Mormaço .
Dentro de mim
Nem um passo.
Teus anseios
Aviltam o olvido,
Desmentem as
Nuvens e andam
Diante da impudica
Mudez.
Dos fios compridos
Desse sol até os
Dedos do temporal.
As janelas são os
Meus olhos para o
Mundo enquanto a
Cidade se veste de
Sono profundo.