Corte a palavra ao meio
De um lado é sintaxe
De outro lado é semântica.
De um lado é ortografia
De outro lado é fonética.
O gemido da vírgula.
O grito da exclamação
E a torturante dúvida da interrogação.
Não tenho todas as respostas.
Nem todas as perguntas.
Nem todos os espantos.
Há um certo dejà vu.
Já ouvi essa fala.
Já li esse script.
Já conheço o personagem.
Já entendi a tragédia cotidiana.
Intríseca.
Silenciosa.
Nas entrelinhas
No vermelho do sangue ou do batom.
No escândalo de emoções adormecidas
Corte a palavra ao meio.
Coloque a poesia.
Salpique lirismo
E coma a verborragia
literária.
Marginal.
Suicida
A denunciar afetos.
A sabotar esconderijos.
A violar segredos .
E isolar eternidades
Com o manto de saudade.
Corte.
Coma
E digira.
Depois tudo é metabolismo.
Poesia sanguínea ou escravocrata
Sob o chicote do realismo.
De um lado é sintaxe
De outro lado é semântica.
De um lado é ortografia
De outro lado é fonética.
O gemido da vírgula.
O grito da exclamação
E a torturante dúvida da interrogação.
Não tenho todas as respostas.
Nem todas as perguntas.
Nem todos os espantos.
Há um certo dejà vu.
Já ouvi essa fala.
Já li esse script.
Já conheço o personagem.
Já entendi a tragédia cotidiana.
Intríseca.
Silenciosa.
Nas entrelinhas
No vermelho do sangue ou do batom.
No escândalo de emoções adormecidas
Corte a palavra ao meio.
Coloque a poesia.
Salpique lirismo
E coma a verborragia
literária.
Marginal.
Suicida
A denunciar afetos.
A sabotar esconderijos.
A violar segredos .
E isolar eternidades
Com o manto de saudade.
Corte.
Coma
E digira.
Depois tudo é metabolismo.
Poesia sanguínea ou escravocrata
Sob o chicote do realismo.