Silêncio...
Quem dera...
Silêncio ser silêncio!
Como, silêncio?
Se as lembranças não deixam...
Se as emoções transparecem...
Se o ambiente denso entontece...
Como, silêncio?
Se a cada palavra lida...
Se a cada risco traçado...
Se a cada pulo de corda e brincadeira de roda...
Como, silêncio?
Se a flutuação do âmago permanece.
Se a inquietação a cabeça entontece.
Se a discrepância acontece...
Sinto o silêncio para, um dia quem sabe, ser silêncio, sem saber silenciar...
Ângela Maria Pereira.
20 de junho de 2007.
Sentindo o silêncio.