Adormeci de saudade...

Nuvens anunciam tempestade,

Um céu calmo,não se faz em

Saudade extrema,nem em poesia

Tão pequena,frágil poesia.

Saudade é uma palavra "estranha"

Dói, e arranha...

Mas, nada se compara a tempestade.

Dentro de mim,talvez um dia eu entenda.

Talvez,não.

Talvez,eu morra de saudade,sem saber

Que a verdade,estava tão próxima de mim.

As nuvens,na realidade,não tem nada a ver

Com isso,é só um compromisso meu ,em falar

A verdade,sobre "nuvens" e "tempestades".

Sobre um céu azul,de andorinhas e outras aves

Bailando,neste mesmo céu,emaranhado.

Talvez,chover e morrer de saudade,seja

Bem parecido,talvez não...

Não estou pronta prá saber a verdade.

Morrer de saudade,é feito um dia amanhecido

Em cama e lençóis estranhos...não nos achamos.

Talvez,se pareça bem com isso.

Ou quem sabe,eu não saiba ainda.

Ainda não morri,de saudade.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 22/07/2007
Código do texto: T575576
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