Não direi...
Aquele anjo caído sou, cujas asas perdeu,
O que minh’alma sente,deveras,não digo!
Hão de achar,um dia o que,deveras,era eu,
Busca louca da ventura,deixei meu abrigo.
Minha alma,em agonia contorce e implora,
“Fala, então,o que sente” e cruel,eu não falo!
Algo, transforma-se no que sinto ,eu me calo!
Fino pranto d’orvalho sobre a flor nesta hora...
Quisera voltar,de minh’alma,à tosco ninho,
Ouvir acalanto d’infância de perdido paraíso,
Deitar no leito, visitar a saudade era preciso...
Falar de minhas penas com aquele passarinho...
Entre flores murchas,deixadas no caminho,
No crepúsculo dormente,ao findar do dia,
Falei,então,tudo o que a avezinha queria.
Lembranças doces na folha seca d’azevinho...
O que ela sentia,disse num verso,apenas...
Ah! Minh’alma ,pois ora chorava ora sorria!
No crepúsculo dormente,ao findar do dia,
Cantei ,então,do amor um mavioso poema
Aquele anjo caído sou, cujas asas perdeu,
O que minh’alma sente,deveras,não digo!
Hão de achar,um dia o que,deveras,era eu,
Busca louca da ventura,deixei meu abrigo.
Minha alma,em agonia contorce e implora,
“Fala, então,o que sente” e cruel,eu não falo!
Algo, transforma-se no que sinto ,eu me calo!
Fino pranto d’orvalho sobre a flor nesta hora...
Quisera voltar,de minh’alma,à tosco ninho,
Ouvir acalanto d’infância de perdido paraíso,
Deitar no leito, visitar a saudade era preciso...
Falar de minhas penas com aquele passarinho...
Entre flores murchas,deixadas no caminho,
No crepúsculo dormente,ao findar do dia,
Falei,então,tudo o que a avezinha queria.
Lembranças doces na folha seca d’azevinho...
O que ela sentia,disse num verso,apenas...
Ah! Minh’alma ,pois ora chorava ora sorria!
No crepúsculo dormente,ao findar do dia,
Cantei ,então,do amor um mavioso poema