Folhas orvalhadas
Folhas orvalhadas
Eu... sentada no meu quintal todo florido
A olhar as folhas orvalhadas da roseira
A me ver mergulhada no que foi perdido
Estragada pelo gosto acre da canseira.
Mas depois eu saio daquela melancolia
E vejo que nada foi em vão, nada se perdeu,
Porque entre dores, flores e cores do dia a dia
Está meu coração que ainda não envelheceu.
Lembranças mexem com as lágrimas realmente
Mas tudo que a vida nos oferece é com bondade
Para que possamos viver e guardar na mente
E depois gravar nas linhas da eternidade.
Sair da vida sem ter ao menos tentado ser feliz,
É uma coisa muito triste que ninguém deseja,
É como uma melodia desafinada e triste que diz:
A vida de nada vale, a vida não é benfazeja.
E assim, volto a olhar para aquelas lindas flores
E, sentada no meu canto começo agora a sorrir.
Foi tudo muito bom, foi tudo cheio de encanto!
Se houve tristezas, foi para temperar o porvir.
Folhas orvalhadas
Eu... sentada no meu quintal todo florido
A olhar as folhas orvalhadas da roseira
A me ver mergulhada no que foi perdido
Estragada pelo gosto acre da canseira.
Mas depois eu saio daquela melancolia
E vejo que nada foi em vão, nada se perdeu,
Porque entre dores, flores e cores do dia a dia
Está meu coração que ainda não envelheceu.
Lembranças mexem com as lágrimas realmente
Mas tudo que a vida nos oferece é com bondade
Para que possamos viver e guardar na mente
E depois gravar nas linhas da eternidade.
Sair da vida sem ter ao menos tentado ser feliz,
É uma coisa muito triste que ninguém deseja,
É como uma melodia desafinada e triste que diz:
A vida de nada vale, a vida não é benfazeja.
E assim, volto a olhar para aquelas lindas flores
E, sentada no meu canto começo agora a sorrir.
Foi tudo muito bom, foi tudo cheio de encanto!
Se houve tristezas, foi para temperar o porvir.