Não tive oportunidade
de lhe perdoar.
Abraçar-lhe
com isenção e sem mágoas.
Você partiu.
E, depois morreu.
E deixou âncora enferrujando
no poço escuro
do ressentimento.
Não trocamos
olhares carinhosos.
Não nos reconhecemos
nem humanos
e nem próximos.
Não nos conhecemos.
Olhamo-nos indiferentes
na trova poética da
tarde.
Não perdoei.
Não me perdoei.
Mas, é provável que nos
carreguemos
assim.
A contrabalancear os pesos
de nossas almas
na gangorra dos paradoxos.
Vá em paz.
Siga para onde haja luz.
Muita luz.
Onde haja afeto e compreensão.
E que nada do que senti
e sofri lhe atinja.
Vá em paz.
Hoje, amanhã e sempre.
de lhe perdoar.
Abraçar-lhe
com isenção e sem mágoas.
Você partiu.
E, depois morreu.
E deixou âncora enferrujando
no poço escuro
do ressentimento.
Não trocamos
olhares carinhosos.
Não nos reconhecemos
nem humanos
e nem próximos.
Não nos conhecemos.
Olhamo-nos indiferentes
na trova poética da
tarde.
Não perdoei.
Não me perdoei.
Mas, é provável que nos
carreguemos
assim.
A contrabalancear os pesos
de nossas almas
na gangorra dos paradoxos.
Vá em paz.
Siga para onde haja luz.
Muita luz.
Onde haja afeto e compreensão.
E que nada do que senti
e sofri lhe atinja.
Vá em paz.
Hoje, amanhã e sempre.