Espera

No silêncio da matina

Teu perfume me envaidece

A saudade me tortura

Meu corpo do teu carece.

Tardo à tua espera

Na lareira do amor

O fogo some depressa

Matando a velha cor.

O café já não sustenta

O meu corpo esvaecido

Deitando me disperso

Do teu beijo adormecido.

Teresina, 04.08.16.

Marta Santana
Enviado por Marta Santana em 05/08/2016
Reeditado em 25/03/2024
Código do texto: T5719402
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