Espera
No silêncio da matina
Teu perfume me envaidece
A saudade me tortura
Meu corpo do teu carece.
Tardo à tua espera
Na lareira do amor
O fogo some depressa
Matando a velha cor.
O café já não sustenta
O meu corpo esvaecido
Deitando me disperso
Do teu beijo adormecido.
Teresina, 04.08.16.