Nas asas do Amor
(...) Porque saudade, é navalha na carne (...)
Assim, como o desejo que arde!
Que inflama o corpo!
Quando a tua presença me invade
Um fechar/...ah!
um fechar de olhos
que rorejam imagens
no céu, do pensamento
Um balé doce.../intenso!...
Arfante!/ E cheio de ais...
e ais... e ais
Porque saudade, é o que nos une
que nos faz ser, o que nos faz querer ter
É a roda d'agua no moinho
é o movimento das pás ao vento
É o próprio vento...
Tão leve... ah! Tão; tão liberto!
Vento que me leva!
Que me leva e que te traz/
nas asas do Amor