LIMIAR DA LOUCURA
Nadir A. D’Onofrio


A taça esvazia
Entre sombras, devaneios!
Cérebro entorpecido
Lá fora, a canção do vento...

Ainda que o mundo gire
Em velocidade estupenda!
Fica no peito a saudade
Sentimento, causticante.

Como lenha a crepitar
Pensamentos espocam
Paralisando o olhar
O ser, não consegue chorar...

Na cadência das badaladas
Bailando em espirais de fumaça
A imagem ousada, desejada!
O corpo... que nessa casa habitou...


02/07/2007*22:29
Serra Negra/ SP
 

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