sofr- saud
Elas descem devagar
SÓ no início
Depois sao muitas
Derramando no rosto
As lágrimas
Teimosas da saudade
Lembrancas que perturbam
Não adianta dividir
Lágrimas são pessoais
Marcam o rosto
Descem salgadas
São tantas
Que nos cegam
Por isso o sofrimento
Sempre foi individual
Podemos contar
Escrever versos
Mas as lágrimas
SÓ mesmo quem as derrama
É que sabem as raízes
De cada lágrima
Hoje derramo lágrimas
Amanhã podem voltar
Mas não mais encontrarão
A mesma dor
Ela está maior...