MÃO ATREVIDA
MÃO ATREVIDA
Saudade de tua cheirosa cama,
Dos momentos felizes, que juntos passamos,
Hoje vivo na sarjeta na lama,
Mas sem esquecer de tudo de bom, que sonhamos.
O teu abraço não me sai da lembrança,
Eu sofro calada, a tua ausência,
No meu peito nunca morre a esperança,
Espero em Deus a tua consciência.
Dos teus beijos nunca vou me esquecer,
Nem mesmo o tempo consegue apagar,
Nós dois abraçados vendo a melancolia do entardecer,
Esperando ansiosos pela beleza do luar.
Saudade de tua mão atrevida,
A deslizar no meu corpo como água corrente,
Descobrindo inocentes os prazeres da vida,
Provando que o amor é de Deus um presente.
Saudade do teu cheiro natural,
Que até hoje na vida não encontrei outro igual,
Saudade dos teus doces e suaves beijos,
Que em noites de luar, atiçavam os meus desejos.