Sonhos madrugadores
Célere, celebro o meu canto,
lavo-me numa prece
e adormeço santo
a sonhar com a liberdade
E tarde, durmo ainda acordado,
prendendo os anjos visitados
para sonhar com alheios céus
nas mentirinhas de minhas verdades,
serenos desafios sem maldades
um filme a que assisto feliz
todas as vezes que sinto saudades
de ser anjo.
Célere celebra um novo canto
dormindo e manso
depois que adormecem em mim
tantas outras madrugadas...