Reticências
Ah! Estas recordações,
que nos surpreendem a sós!
Que do acaso ressurgem,
no foco de alguma imagem,
no bojo de uma mensagem,
quando a saudade busca por nós!
São como histórias,
num quadro negro, desenhadas!
Que esmaecem aos dias,
de vero, frágeis alegorias,
que nos voltam pelas estradas!
Tão singelos estes retornos,
de riscos eternos assim!
Estas lembranças são janelas,
e as vezes nos situamos nelas,
olhando o passado enfim...
Ah! Estas recordações,
reticências num livro antigo!
Como algo que se deixou de viver,
parece que algo poderia,
ser diferente, qual numa poesia,
que a alma deixou de escrever!
Malgaxe
Ah! Estas recordações,
que nos surpreendem a sós!
Que do acaso ressurgem,
no foco de alguma imagem,
no bojo de uma mensagem,
quando a saudade busca por nós!
São como histórias,
num quadro negro, desenhadas!
Que esmaecem aos dias,
de vero, frágeis alegorias,
que nos voltam pelas estradas!
Tão singelos estes retornos,
de riscos eternos assim!
Estas lembranças são janelas,
e as vezes nos situamos nelas,
olhando o passado enfim...
Ah! Estas recordações,
reticências num livro antigo!
Como algo que se deixou de viver,
parece que algo poderia,
ser diferente, qual numa poesia,
que a alma deixou de escrever!
Malgaxe