Infinito, Meu Olhar

Infinito, Meu Olhar

Todos os poemas por mim escritos,

pela minha mão febril de emoções.

foram-te eternamente dedicados.

Todas as juras de amor sussurradas,

pela minha boca sedenta de ti,

foram-te ciciadas com fidelidade.

Toda a música que nos uniu em dança,

no sonho irreal das sombras da noite,

foi feita no ritual de enamoramento.

Mas, se a dúvida te trespassa feroz

e a saudade se te crava no coração,

recorda sempre o meu olhar triste.

Meus olhos navegavam desconhecidos,

duros, frios, quase inexpressivos,

fingidores, fugindo do teu olhar.

Alguém os disse traidores, talvez...

Porém, recorda bem, como enamorados

de ti, te sorriam doces no infinito!

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Poeta sem Alma
Enviado por Poeta sem Alma em 22/06/2016
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