Saudades de meu pai...

Pai, ontem ao dormir

Já nem me lembrava mais de teu rosto

A final faz tempo que partistes e me deixastes aqui neste mundo

Os poucos momentos que me destes de alegria

Aproveite-os com grande ternura

E o tempo que não foi meu amigo

Levou-o para distante

Fostes embora feito um passaro

E vostes para bem longe

Naquela manhã ensolarada de quinta-feira

E eu nem ao menos pude dizer-te Adeus

Subistes por um escada

E lá dentro daquela igrejinha da Avenida Antonio Silvyo Cunha Bueno

Fostes dormir, dormir digo pois estavas na casa de Deus, sua casa Também, pois és um filho de Deus,

Pai se soubesses a falta que me fazes aqui

Existem momentos que preciso sair

E pela noite andar, desparecer um pouco para esfriar a mente

Sabe pai, tua neta nasceu, ja esta com um ano e sete meses

Se estivesses aqui seria motivo de orgulho para ti

Pois o quanto gostavas de crianças

E o engraçado pai, é que voltando atrás, e falando do que comecei a Falar, esta noite senti tua visita, vistes me dar um olhada

Enquanto eu dormia, pensas que não me lembro,

Minha cabeça deitada ao teu ombro

Minhas lágrimas pelo rosto escorrendo

Tudo indo parar no chão

minhas palavras pedindo que me perdoasse

Sabe pai talves eu não tenha sido um bom filho

Mas muita coisa eu aprendi, graças a Deus e ao senhor

Ah pai, devo parar por aqui,

Minhas lágrimas estão voltando

E lenço eu não tenho aqui

E o senhor me dizia que homem não chora

Se bem que o senhor chorou no meu sonho.

Ao meu querido pai que foi e sempre será o meu melhor amigo

Ele que se foi há onze anos, e que na noite passada passou por meus sonhos para ver se eu estava bem...