RETRATOS DA INFÂNCIA
Com o paneiro nas costas
E o cento e vinte oito
Na sua fatigada destra
Ele chegava do roçado
Pele amulatada pelo sol
Calção amarrado na cintura
Por um cipó de envira
Quanta simplicidade...
Enche os olhos e afaga a alma
Daqueles que cultivam o bem
Na agradável choupana
A fumacinha das seis horas...
O canto das cigarras
Anunciando a estação seca
E num coração matreiro
Sorrir também a esperança
Por detrás das embaubeiras
O astro maior já se despede
E a noite começa a estender
O seu manto negro...
Para horas mais tarde
As estrelas desenharem
No céu... Os sonhos
Que alimentam a vida
E no apagar das lamparinas
Uma família dorme o sono
Que os homens não compram
E não roubam
( Fábio Ribeiro)
Com o paneiro nas costas
E o cento e vinte oito
Na sua fatigada destra
Ele chegava do roçado
Pele amulatada pelo sol
Calção amarrado na cintura
Por um cipó de envira
Quanta simplicidade...
Enche os olhos e afaga a alma
Daqueles que cultivam o bem
Na agradável choupana
A fumacinha das seis horas...
O canto das cigarras
Anunciando a estação seca
E num coração matreiro
Sorrir também a esperança
Por detrás das embaubeiras
O astro maior já se despede
E a noite começa a estender
O seu manto negro...
Para horas mais tarde
As estrelas desenharem
No céu... Os sonhos
Que alimentam a vida
E no apagar das lamparinas
Uma família dorme o sono
Que os homens não compram
E não roubam
( Fábio Ribeiro)