Amigo Oculto
Amigo, as vezes eu me vejo contigo
Quimera, eu liberta do meu destino...
No reencontro, um abraço demorado
Tão forte, tão intenso e tão calado.
Imagino, resgatamos laços de vidas passadas,
Só assim justifico essa saudade infundada.
Quem saberia explicar essa teimosia
De buscar-te repetidamente por outras vias?
Quando desperta, a memória me revela
Essa façanha numa alegria indizível...
Então eu escrevo esses versos,
Celebrando esse elo incompreensível.
Ao amigo ausente
Claudia Machado
6/2/14
Nota: Da série "O que vi nos sonhos".