SUBLIMACÃO

(Socrates Di Lima)

Vos digo, amada..

Que o amor que vos dei,

Não pereceu.

Vos digo, então!

O tempo trocou nossos sonhos,

negociou nossas saudades,

Não os fez tristonhos,

Mas, os manteve em desigualdade.

Vos digo, ainda,

Que ao olhar distante o teu sorriso,

Continuo encantando-me no teu olhar,

Quando olho a sua tez,

Num semblante adorável,

Sinto-te, ainda em mim,

Não nego...

E assim,

sublimo-me do passado,

Das coisas boas que lá ficaram,

E que no presente,

apenas o bem querer de um dia ter-te amado.

Vos digo, porem...

Que dos versos maltratados,

pela tristeza das perdições,

Vingaram, mas, adormeceram,

Em cada uma das estações.

Por conseguinte, amada...

Vos digo de alma bem humorada,

Que não importa o tempo,

nem tão pouco a distancia,

O que importa, todavia,

E que, quica,

jamais nos teremos,

outra vez....

E o que me deixa feliz,

Eh que com toda inspiração,

na mistura homogênea

de emoção e razão,

Do teu amor,

do meu amor,

Pude, então, fazer sublimação....

...e, que não morre assim, tão fácil, não!

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 19/05/2016
Reeditado em 19/05/2016
Código do texto: T5640474
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