VOLTA AO PASSADO
Na velha casa do interior
à noitinha, na varanda
ficávamos vendo o sol a se por
atrás da pérgola de alamanda.
Nas noites de verão e calor
jogávamos conversa fora
você e eu, meu amor
até tardia hora.
Na estação de muito frio
comíamos pinhão assado
ouvindo do vento o assobio
e a chuva no telhado.
Sobre os joelhos um cobertor
sem internet ou televisão
sentindo o revigorante calor
da lenha a crepitar no fogão.
Em noites claras, enluaradas
saíamos para o jardim
juntos e de mãos dadas
a olhar a galáxia sem fim.
Aquela antiga casa no interior
que ora visito com saudade
já não tem o mesmo valor
e o que nela vivi nem parece verdade.
Pois lá não está mais você, meu amor.
Na velha casa do interior
à noitinha, na varanda
ficávamos vendo o sol a se por
atrás da pérgola de alamanda.
Nas noites de verão e calor
jogávamos conversa fora
você e eu, meu amor
até tardia hora.
Na estação de muito frio
comíamos pinhão assado
ouvindo do vento o assobio
e a chuva no telhado.
Sobre os joelhos um cobertor
sem internet ou televisão
sentindo o revigorante calor
da lenha a crepitar no fogão.
Em noites claras, enluaradas
saíamos para o jardim
juntos e de mãos dadas
a olhar a galáxia sem fim.
Aquela antiga casa no interior
que ora visito com saudade
já não tem o mesmo valor
e o que nela vivi nem parece verdade.
Pois lá não está mais você, meu amor.