LEMBRANÇAS DA INFÂNCIA

Olhando o céu,

Vi as árvores, e o vento...

Rememorei...

Correndo, quando criança

Entre as árvores, livre.

Já com problemas,

Mas sem preocupações,

Sem mágoas,

E a alegria e, a vivacidade.

Num lugar, que só se chegava a barco.

Correndo e brincando com as minhas irmãs

E os meus primos,

No campo, e, no meio da selva.

Sem pensar na aparência,

Apenas com o desejo de mergulhar no rio,

Mesmo sem saber nadar.

Andando de canoa,

Tirando a água e observando

O rio imenso,

Enquanto a minha avó remava,

E o céu,

E uma casa isolada do outro lado do horizonte.

A noite, a lamparina acesa,

E o fogão a lenha,

E a comida fresca,

E as estórias...

Contadas pela minha tia,

Do mundo dos sonhos,

E da fantasia,

Contadas em capítulos,

Dia por dia,

Até dormir.

Esta é uma simples poesia, na qual remorei a minha infância, quando morava em uma cidade do interior do Pará. Passava as minhas férias, e, as vezes os meus finais de semana, como diria, no mato, onde só era possível chegar de barco.